Um gol de Julián Álvarez e outro de Lautaro Martínez no segundo tempo, deram a vitória à Argentina contra uma valente Seleção Canadense, na partida inaugural da Copa América, que transformou Leo Messi no jogador com mais jogos disputados na história do torneio, com 35.
Julián Álvarez, conhecido como 'Aranha', voltou a se destacar e Lautaro aliviou o peso de sua falta de acerto com a Albiceleste, prolongando a felicidade do campeão mundial, que deixou algumas dúvidas - claras oportunidades canadenses para empatar no segundo tempo (Jonathan David de cabeça e o jogador do Mallorca, Cyle Larin), além de não aproveitar chances contundentes de golear o adversário.
Em meio a um ambiente de euforia, do qual era difícil escapar, o time de Lionel Scaloni saiu disposto a resolver o confronto rapidamente. A isso ajudou a aposta corajosa de Jesse Marsch, que avançou a defesa até o meio-campo, juntou as linhas e não evitou o ataque. Seu objetivo não era esta competição, mas sim a Copa do Mundo. Ele apostou em enfrentar o campeão mundial de igual para igual.
Uma ousadia se você enfrenta Ángel di María ou Messi, com tantos metros às suas costas. Em dez minutos, a Argentina poderia ter resolvido a partida, mas o primeiro chutou a bola contra o corpo do goleiro Maxime Crepeau, após percorrer 20 metros sozinho. Já o segundo, chutou além da trave, por poucos centímetros.
O Canadá poderia ter ido para o intervalo goleado (um chute de fora da área de Leandro Paredes, uma cabeçada fraca de Alexis Mac Allister), mas encontrou motivos para reforçar sua aposta. Após o drible pela esquerda, de Alphonso Davies, faltou um finalizador. Somente Emiliano Martínez, com seus reflexos de ouro, evitou que Liam Millar, à queima-roupa, causasse umaa surpresa.
Não foi suficiente, porque no início do segundo tempo, Messi encontrou Mc Allister, na entrada da área. Ele se deparou com o goleiro e, no rebote, Julián Álvarez aproveitou a oportunidade para reforçar a aposta de Scaloni. Depois, a entrada de Lautaro com tempo suficiente para perder um gol e marcar outro, agradou a todos.
Se não houve felicidade plena foi porque Messi, apesar de se encontrar sozinho em duas ocasiões diante do gol canadense, não marcou. Não importa, porque o devorador de recordes já colocou a mira na marca dos melhores artilheiros, dos quais, com 13 gols, está a quatro. Ele quer se sentar à mesa de Zizinho e Tucho Méndez, antes de sua despedida.


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